domingo, 25 de abril de 2010

O Menino que vendia palavras


“O Menino que Vendia Palavras”
Ignácio de Loyola Brandão



Ganhador do  Jabuti 2008, categoria melhot livro de ficção


"O protagonista deste livro é um menino que tem muito orgulho de seu pai, um homem culto, inteligente e que conhece as palavras como ninguém. Se os amigos do menino querem saber o significado de alguma palavra, é ao pai dele que sempre recorrem. Quer saber o que é epitélio? Alforje? Lunático? Ele sempre tem uma resposta.
A curiosidade dos amigos é tão grande que o menino logo percebe: e se começasse a negociar o significado das palavras? Gorgolão? Vale uma fotografia de um navio de guerra. Enfado? Um sorvete de picolé, trazido pelo dono da sorveteria. Pantomima? Um chiclete. E assim começa seu “negocinho” no bairro, escondido do pai, é claro.
O menino, sempre com um humor leve e envolvente, descobre como é importante conhecer as palavras, pois assim ele vai saber conversar, orientar as pessoas, explicar suas idéias e sentimentos, desempenhar melhor suas tarefas, progredir na vida, entender todas as histórias que lê e até mesmo convencer uma menina a namorá-lo! E, assim, vai aprendendo essas e outras lições valiosas e percebendo com seu pai o quanto a leitura é necessária, pois quanto mais palavras você conhece e usa, mais fácil e interessante fica a sua vida.
Para escrever esta história, o jornalista Ignácio de Loyola Brandão inspirou-se em sua própria infância, na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, nos anos 40.  Seu pai, assim como o pai do personagem do livro, era um apaixonado pelas palavras que conseguiu formar uma biblioteca com mais de 500 volumes. Segundo Ignácio conta, foi o pai quem o incentivou a ler desde que foi alfabetizado. E revela outra verdade: sim, ele chegou a trocar com seus colegas de classe palavras por bolinhas de gude e figurinhas.

Sobre o autor:
Ignácio de Loyola Brandão é jornalista, contista e romancista brasileiro. Desde pequeno, sonhava conquistar o mundo com sua literatura. Começou sua carreira literária em 1965, com o lançamento do livro de contos Depois do Sol, e hoje é autor de mais de trinta livros.
Já foi traduzido para várias línguas, entre elas o húngaro, o alemão e o coreano, e já teve livros e contos adaptados para o cinema e para o teatro. Também já conquistou vários prêmios literários com sua obra, entre eles o Prêmio Pedro Nava (da Academia Brasileira de Letras), o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o Prêmio Jabuti. O autor acaba de ser eleito para a Academia Paulista de Letras."
               Postado por Marcos Freitas no blog  VERDEVEREDA - 45 GRAUS

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